É sempre um desafio pensar atividades nos Centros de Referência da Assistência Social que possibilite a participação e adesão dos usuários e um dos grandes desafios no envolvimento de crianças em processos lúdicos/pedagógicos concentra-se na questão metodológica da apresentação. Esta deve necessariamente conter elementos que propicie a continuidade da relação ensino/aprendizagem para além do número de mágica, apresentação de bonecos ou outra forma de expressão lúdico-cultural.
O contador de histórias é uma metodologia que recorrentemente vem sendo utilizada com êxito em escola e instituições ligadas a processos educacionais dada a sua capacidade de envolvimento do publico infantil na performance artista e vêm se destacando pela sua capacidade de construir ludicamente, estímulos às praticas de aprendizagem como leitura, comunicação e socialização infantil.
Como proposta de intervenção artística, efetiva-se na apreensão da atenção de seus especiais espectadores, permitindo interações e estimula lúdica e cognitivamente a continuidade da intencionalidade da intervenção, por vezes através de indicações de leituras de onde saem os personagens apresentados, possibilitando a interface com outros recursos pedagógicos como interpretação de texto e analise de situação problema podendo se efetivar como proposta para além da apresentação, levando a continuidade do trabalho para dentro das salas de aulas, consolidando-se como intervenção, cumprindo o seu papel.
Constituído de forma a garantir a multiplicidade da expressão artística, o profissional “Contador de história” é dinâmico, e utilizando elementos do teatro (figurino e fantasias) da dança e música inclui e relaciona-se com seu público com performance encontradas na mágica, na relação dialógica de idas e vindas das histórias, do canto e encanto e fascínio pelo “faz de conta” trabalhando ludicamente a complexidade e dureza como se apresenta a vida real, desconstruído e reconstruído temas que inferem no cotidiano infantil, “sem perder a ternura”.

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